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Saiba tudo sobre plásticos – Vol II

Se você vem acompanhando as redes sociais da WERT, leu a primeira parte desta matéria em nosso blog ou ainda tem assistido aos nossos vídeos, já sabe muito sobre o plástico. Os tipos, seus usos e formas de reciclagem. Também já conhece os desafios e dificuldades enfrentadas tanto pelo mercado quanto por nós mesmos, no que diz respeito à sustentabilidade, reciclagem e uso responsável dos produtos feitos de plástico…

…já sabe também que em várias cidades do mundo, produtos de plástico de uso único estão sendo banidos. Ações de incentivo ao uso de outros produtos, como vidros ou mesmo papel, também estão acontecendo em vários lugares, afim de diminuir a quantidade de plástico consumido diariamente. ONGs e Grupos Ambientais vêm fazendo campanhas contra o uso indiscriminado do plástico e muita gente tem aderido.

Origem:

O primeiro plástico sintético foi desenvolvido no início do século XX, e registrou um desenvolvimento acelerado a partir de 1920. Este material, relativamente novo se comparado a outros como o vidro e o papel, passou a estar presente em grande parte dos nossos utensílios. A palavra plástico tem origem grega e significa aquilo que pode ser moldado.

Então, estaríamos chegando ao fim da Era Do Plástico?

A companhia PepsiCo planeja subsituir suas garrafinhas plásticas de água por latinhas em todo o mundo, começando pela América do Norte ainda este ano.

O movimento faz parte de uma ampla iniciativa da empresa em reduzir o uso do plástico, devido à grande reação contra o consumo excessivo do produto em vários lugares do planeta, o que vem afetando as vendas de produtos da marca. Já se sabe que garrafas plásticos e outros produtos plásticos utilizados para acondicionar produtos alimentícios e bebidas, são responsáveis pela contaminação de aves, peixes e até humanos, pelos chamados microplásticos.

Projeto de Lei que proíbe a venda de Canudos de Plástico é aprovada em São Paulo!

Medida, que precisa ser sancionada pelo governador, vale para estabelecimentos como restaurantes, padarias, bares e hotéis no estado. Na capital, a proibição foi aprovada pelo legislativo em abril, mas ainda não foi sancionada pelo prefeito Bruno Covas. Apesar disso, bares e restaurantes já têm buscado opções para substituir a versão tradicional. No Subastor, bar de drinques na Vila Madalena, o canudo utilizado é de macarrão, por exemplo.

Bares em toda cidade já aderiram às mudanças e dispensaram canudos plásticos, optando por alternativas mais ecológicas. No bar Astor, que acaba de abrir uma unidade no Shopping JK Iguatemi, quem pede um drinque se surpreende quando o que chega no lugar do canudo é, na verdade, um macarrão. No SubAstor, do mesmo grupo, não é de hoje que Fabio la Pietra recorre a essa alternativa, no mínimo curiosa. O item passou a ser utilizado quatro anos atrás em suas receitas.

Empório de SP troca plástico por folhas de bananeira para embalar vegetais.

Resistente, impermeável, flexível e biodegradável. Poderíamos estar falando de um novo material supermoderno, tecnológico e impresso em 3D. Mas trata-se, na verdade, de algo muito mais simples: folhas de bananeira. O material foi adotado pela Casa Santa Luzia, um empório de São Paulo, como uma alternativa ao plástico na embalagem de frutas, vegetais e legumes.

“De imediato, tivemos a aceitação do consumidor, tornando possível manter o produto em linha”, diz a diretora.

Segundo ela, a iniciativa chegou a colaborar para um aumento nas vendas dos produtos. Provando que, cada vez mais, o público consumidor – seja de qual for o mercado de atuação ou consumo.

Mas você, hoje, consegue se imaginar vivendo sem plástico em seu dia-a-dia?

E a resposta é uma só: NÃO.

Os plásticos, em suas múltiplas e diferentes formas e tipos, são utilizados em quase todos os setores da economia, tais como: construção civil, agrícola, de calçados, móveis, alimentos, têxtil, lazer, telecomunicações, eletroeletrônicos, automobilísticos, médico-hospitalar e distribuição de energia.

Nestes setores, os plásticos estão presentes nos mais diferentes produtos, a exemplo dos geossintéticos, que assumem cada vez maior importância na drenagem, no controle de erosão e reforço do solo de aterros sanitários, em tanques industriais, entre outras utilidades essenciais.

A Revista Superinteressante fez uma matéria super interessante (haha) sobre o assunto, chamada: Minha Vida Sem Plástico. Nela a repórter Camilla Costa é desafiada a passar uma semana tentando sobreviver totalmente sem qualquer objeto plástico.

O resultado é que, como ela mesma diz ao final da matéria:

“Não consegui me livrar de todo o plástico do dia a dia. Mas deu para mudar alguns hábitos… Mas complicado mesmo vai ser quando o petróleo escassear, subir de preço, e o plástico se tornar uma matéria-prima cara. Nem tudo poderá ser feito ou embalado em metal, vidro e papel. Acho que o plástico começará a ser reciclado em grande escala. Afinal, ele existe de sobra pelos lixões do planeta – são bilhões e bilhões de toneladas, que ficarão no mundo por muito tempo.”

O Plástico Verde – uma opção mais ambientalmente sustentável

O plástico está presente nos mais diferentes produtos e são utilizados em quase todos os setores da economia, se destacando pela redução do consumo de energia em sua produção e por serem recicláveis.

A fabricação de plástico reciclado economiza 70% de energia, considerando todo o processo desde a exploração da matéria prima até a formação do produto final. São infinitas as suas aplicações, tanto nos novos, quanto nos tradicionais mercados das resinas virgens. Podemos utilizar o plástico verde, ou reciclado, na fabricação de: garrafas e frascos, exceto para contato direto com alimentos e fármacos, baldes, cabides, pentes e outros artefatos produzidos pelo processo de injeção, madeira plástica, cerdas, vassouras, escovas e outros produtos que sejam produzidos com fibras,sacolas,outros tipos de filmes e painéis para a construção civil.

Por outro lado, e se simplesmente não existisse plástico?

Nós produziríamos tanto lixo quanto e continuaríamos poluindo – porém com outros materiais. A maior vantagem, na prática, é que alguns aparelhos seriam mais bonitos.

Sem o plástico, voltaríamos a usar mais vidro, papel e madeira. O que, por outro lado, poderia gerar novos problemas. Se hoje a taxa de devastação da Amazônia brasileira é de 18%, em um mundo sem plástico ela seria maior. Afinal, continuaríamos consumindo e poluindo. E a economia sofreria um baque. Nos Estados Unidos, a Associação da Indústria do Plástico estima que ele empregue 900 mil pessoas e movimente US$ 341 bilhões por ano. Só o Brasil exportou US$ 1,5 bilhão e importou US$ 3,3 bilhões em produtos plásticos em 2011. Eles vão de embalagens a materiais de construção e até sandálias femininas.

Vida de plástico
Voltaríamos no tempo como na série Mad Men. Só para ver que ele não é tão vilão

Volta ao campo
Sem o plástico, e com o uso alternativo de materiais de origem vegetal, haveria mais empregos nas zonas rurais para abastecer a demanda. O trabalho seria puxado. O plástico trouxe muitas facilidades à agricultura. Por exemplo, sistemas de irrigação levam plástico nas mangueiras, dutos e canais. Sem ele (e sem as estufas, que também têm plástico), seríamos mais dependentes do clima. Assim, a variedade de comida no mercado diminuiria.

Futuro de vidro
O bioplástico, feito à base de amido de milho, entre outros, seria uma alternativa sustentável popular. Mas ele custa até quatro vezes mais que plástico, então encareceria muitos produtos. Além dele, teríamos mais vidro, em várias formas. Cientistas franceses criaram um material orgânico e maleável com as mesmas propriedades do vidro tradicional.

Monitor de mogno
Computadores seriam de metal ou madeira, com dispositivos internos adaptados à nova realidade, feitos de silicone, por exemplo. De madeira também seriam os fones de ouvido, como os da marca thinksound. E todos trabalhariam como a americana Beth Terry, autora do livro Plastic-Free (sem versão no Brasil). Ela abandonou canetas de plástico, adotando lápis e caneta tinteiro. Canecas substituiriam copos descartáveis. E a falta da garrafa térmica impulsionaria o café fresquinho. Viva!

Pau na máquina
Sem plástico, aparelhos eletrônicos poderiam ser mais pesados. Isso porque eles teriam madeira no lugar, como os eletrodomésticos de antigamente. Ao mesmo tempo, parafernálias que hoje são excêntricas seriam normais, como o eco-amp, um amplificador para iPhone de papelão, ou ainda as capas de cortiça para tablets.

Aumente a garagem
Automóveis seriam parecidos com os grandões da década de 1950, feitos quase inteiramente de aço. Hoje em dia, o plástico está em 50% da composição dos veículos. Eliminando-o, os carros pesariam o dobro e, consequentemente, gastariam até 35% a mais de combustível. Quanto mais pesado um automóvel, mais poluente.

Vilão carismático
A ilha de lixo do Pacífico, composta basicamente de plástico, seria muito menor. Mas as vitórias verdes seriam poucas. Sem plástico, usaríamos mais borracha e alumínio, que demoram até 500 anos para se decompor. “O que está errado é o exagero do uso”, diz Monica Pilz, coordenadora do Instituto 5 Elementos, que divulga práticas sustentáveis.

Fonte: Revista Superinteressante

Em resumo… o problema do plástico não é, efetivamente, o plástico em si. Mas sim o consumo desenfreado e irresponsável do mesmo além da falta de incentivos à programas de reciclagem e reutilização dos produtos descartados. Se usado de forma adequada, pensada e responsável, o plástico é sim um grande aliado à todos nós em nosso dia-a-dia, seja na indústria, no comércio ou em qualquer outro setor.

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