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Janeiro – Economia e Sustentabilidade

Janeiro – Economia e Sustentabilidade

Como já é tradicional, em todo mês de Janeiro, a Wert Ambiental traz em suas redes sociais conteúdo focado nas previsões econômicas do ano que se inicia. O que você verá agora, é um compilado de todas as informações que trouxemos no decorrer do mês de Janeiro de 2020.

O ano já começou, e a primeira pergunta que fizemos foi: será que ele será um bom ano para a economia nacional? Bom, a economia brasileira acelerou o crescimento no terceiro trimestre, surpreendendo a maioria das previsões, inclusive as da Dimac/Ipea.

O consumo das famílias foi o principal determinante dessa aceleração, enquanto o investimento manteve ritmo firme de expansão. Os dados mais recentes da atividade econômica indicam continuidade do crescimento. As projeções da Dimac/Ipea para 2020 indicam aceleração do crescimento do PIB. Pelo lado da oferta, todos os setores terão aumento em sua taxa de crescimento, com destaque para a agropecuária, que deve crescer 3,8%. Pelo lado da demanda, prevê-se forte aceleração do investimento e do consumo das famílias, enquanto as exportações líquidas novamente absorverão esse aumento da demanda doméstica, a exemplo do aconteceu em 2019. A inflação prevista para 2019 era de 3,7% e a de 2020, 3,8%. O choque do preço das carnes tende a se dissipar e a inflação de alimentos cair para 3,1%. Esta é a previsão do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

Vamos falar sobre economia internacional? Os efeitos positivos do crescimento da economia europeia, chinesa e Americana podem vir a causar muitas oscilações sobre a economia mundial. A guerra comercial China e EUA continuará, ainda deve somar-se o efeito Brexit.

Os países da América Latina, com instabilidades latentes, também podem agir colaborando na redução dos investimentos externos destes países. Esta redução poderá atingir também o Brasil. Assim, o cenário externo- no seu conjunto- cria grandes volatilidades, possivelmente maiores do que as observadas em 2019. Estes efeitos somados aos ajustes da economia doméstica trarão reflexos sobre a taxa de câmbio e bolsa de valores. É grande a probabilidade de que a renda variável continue atraindo apenas os investidores domésticos para o setor. O ano de 2020 será um ano de ajustes, de mudanças e com muitos oscilações na economia nacional e internacional. São ajustes que ainda causarão impactos sobre a formação das expectativas e no comportamento da atividade produtiva, nos fluxos comerciais e financeiros do país e do mundo.

Agostinho Celso Pascalicchio é doutor em Ciências; mestre em Teoria Econômica pela University of Illinois. Bacharel em Ciências Econômicas e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

O agronegócio brasileiro terá um ano excepcional e raro em 2020, com altos preços da soja, milho e carne no mercado externo. A previsão foi apresentada pelo economista e sócio-diretor da MBAgro Consultoria, Alexandre Mendonça de Barros, durante Painel Econômico do Agrocenário 2020.

O economista vincula sua expectativa positiva ao novo ambiente de formação de proteína animal no mundo desenhado pela peste suína africana, que reduziu o rebanho da China a quase metade neste ano. “É muito raro um ano em que grãos e carnes estão com bom preço. Geralmente, se as carnes têm alta, o produtor de grãos é comprimido. É uma oportunidade gigante para o agronegócio brasileiro, somado ao fator câmbio.” Mendonça de Barros calcula que em 2020 deve haver um buraco de 23 milhões de toneladas de carne suína na China, o que representa quase 20% da produção mundial, gerando uma demanda ainda mais agressiva por carnes. “A peste suína é o maior advento do mercado de carnes de 2019, talvez o maior da história. Vai ser bem difícil a China reconstruir seu estoque produtivo em menos de três ou quatro anos.” Enquanto isso, no Brasil, prepare seu bolso. Pois a lei de mercado funciona para agronegócio bem como qualquer outro produto, ou seja, maior demanda com mesma oferta igual a preços maiores.

Países em desenvolvimento com abundantes recursos renováveis estão bem posicionados para capitalizar as oportunidades, indica relatório do Pnuma. O mercado global de baixo carbono e tecnologias de eficiência energética vai…

…triplicar em 2020, atingindo US$ 2,2 trilhões, segundo previsões de um novo relatório do Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas, o Pnuma. Intitulado “Economia e Comércio Verde: Tendência, Desafio e Oportunidade”, o estudo destaca que a transição para uma economia verde é um passo fundamental para alcançar o desenvolvimento sustentável, e que os países em desenvolvimento são agentes-chave para catalisar essa mudança. O relatório recomenda, ainda, a eliminação dos subsídios que incentivam práticas insustentáveis de produção, consumo e comércio, e o estabelecimento de políticas de preços que levem em conta os custos ambientais e sociais reais de produção e consumo. No campo das oportunidades, o estudo identifica seis setores com as maiores oportunidades comerciais verdes: agricultura, pesca, florestas, indústria, energia renovável e turismo. Não fique de fora, venha você também para o lado verde da força!

Não é somente vedada à indústria a possibilidade de lucrar com atitudes sustentáveis. Praticar a sustentabilidade é pensar no futuro e pensando nisso, vários desenvolvedores resolveram criar aplicativos para celulares e tablets que incentivam o comportamento sustentável e…

…a preservação do meio ambiente como uma forma de reduzir os impactos ambientais causados pelos maus hábitos de consumo ou pela falta de conscientização no dia a dia. Ficou curioso? Então dá uma olhada no seu APP Store por algum desses apps que listamos e divirta-se:

Green Tips
⦁ Manual de Etiqueta – Planeta Sustentável
⦁ Green Genie
⦁ Pollution
My Fun City

E para encerrar o mês com uma ótima notícia, você ouviu falar desta novidade?

Biólogo cria sacola que cai no mar e vira comida para peixes. O biólogo Kevin Kumala criou uma sacola feita de mandioca e caso seja jogada no mar, ela pode servir de alimento para peixes.

Em 2014 ele criou a empresa Avani Eco. Lá, Kevin vende sacolas, canudos, talheres, copos e embalagens, todos feitos com materiais sustentáveis, com tempo de decomposição de cem dias. “Nossos sacos de mandioca de tamanho médio podem transportar até 8 libras (3,5 kg) se transportar produtos secos”, diz o perfil da empresa no Instagram. Segundo o site da empresa, ela já substituiu três toneladas de produtos não sustentáveis desde 2016. “Nós buscamos continuamente nos tornar uma ponte para ajudar e encorajar comunidades e negócios a produzirem iniciativas que gerem um impacto sustentável para o meio ambiente. Encorajando o uso do termo ‘responsável’ como um valor central dos três fatores chave: reduzir, reutilizar, reciclar”, diz o site da empresa.

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