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ESG é a Nova ISO 14001?

Nos últimos anos, a pauta ambiental vem ganhando relevância nas decisões corporativas, e muitos estão comparando o papel do ESG (Environmental, Social, Governance) ao da ISO 14001. Mas será que essas duas abordagens podem ser equiparadas? E como elas se complementam no mercado atual? ISO 14001: A Base de Gestão Ambiental A ISO 14001 é uma norma internacional focada no sistema de gestão ambiental. Ela estabelece diretrizes para que empresas identifiquem, controlem e melhorem o impacto ambiental de suas atividades. É amplamente adotada por organizações que desejam demonstrar compromisso com práticas ambientais responsáveis. ESG: Uma Abordagem Integrada Já o ESG vai além. Embora inclua o componente ambiental, ele também abrange aspectos sociais e de governança, avaliando práticas relacionadas a direitos humanos, diversidade, transparência e ética. O ESG é mais abrangente, funcionando como um guia estratégico para atrair investidores e promover sustentabilidade em todos os níveis. Comparações e Diferenças Enquanto a ISO 14001 é mais técnica e voltada para a operação ambiental, o ESG tem um caráter mais amplo e estratégico. A norma ISO fornece as bases para uma gestão ambiental estruturada, enquanto o ESG utiliza esses dados para integrar a sustentabilidade ao propósito do negócio e comunicar resultados ao mercado. Como as Duas Abordagens se Complementam Empresas que já possuem a ISO 14001 têm uma vantagem competitiva para atender aos critérios ambientais do ESG. A conformidade com a norma demonstra que há processos sólidos e mensuráveis, o que agrega valor ao desempenho em sustentabilidade. Conclusão Embora o ESG não substitua a ISO 14001, ele amplia sua aplicação, alinhando práticas ambientais a um contexto mais abrangente de sustentabilidade corporativa. Adotar ambas as abordagens não é apenas uma tendência, mas uma estratégia inteligente para empresas que desejam se destacar no mercado e atrair investidores conscientes. Dica final: Invista na integração entre gestão ambiental e práticas ESG para obter resultados tangíveis e fortalecer sua marca no mercado!

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O Impacto dos Eventos Climáticos Extremos de 2024: Um Alerta para o Futuro

O ano de 2024 tem sido marcado por uma série de eventos climáticos extremos que têm gerado preocupações sobre a intensidade e a frequência com que fenômenos como furacões, ondas de calor, secas e inundações estão ocorrendo ao redor do mundo. Com o agravamento das mudanças climáticas, esses eventos se tornam mais imprevisíveis e devastadores, afetando a vida de milhões de pessoas, a economia global e o meio ambiente de maneira irreversível. Mas, além da destruição imediata, esses eventos nos forçam a refletir sobre as implicações de um futuro em que as mudanças climáticas estão cada vez mais presentes no nosso cotidiano. Furacões e Tempestades Devastadoras O início de 2024 foi marcado pela chegada de furacões de intensidade excepcional, especialmente no Atlântico e no Pacífico. No mês de setembro, o furacão Orla, que atingiu a costa leste dos Estados Unidos, quebrou recordes de velocidade e destruição, deixando um rastro de danos em várias cidades. As tempestades que normalmente tinham uma temporada mais delimitada passaram a se estender por meses, aumentando os custos de preparação e recuperação. Além da devastação imediata, esses fenômenos também têm um impacto profundo nas infraestruturas e nos ecossistemas locais. A reconstrução de áreas afetadas demanda bilhões de dólares, e as populações atingidas enfrentam deslocamentos forçados, perda de empregos e, muitas vezes, a destruição de suas casas, o que contribui para o aumento da vulnerabilidade social. Ondas de Calor Cada Vez Mais Frequentes e Intensas Outro reflexo das mudanças climáticas que se tornou evidente em 2024 são as ondas de calor intensas. Regiões que antes eram relativamente amenas estão experimentando temperaturas recordes. A Europa, por exemplo, viveu um dos verões mais quentes de sua história, com temperaturas ultrapassando os 45°C em diversas cidades. Esses picos de calor não afetam apenas o bem-estar das pessoas, mas também têm implicações para a saúde pública, especialmente em países com infraestrutura de saúde mais precária. O impacto nas colheitas agrícolas também é significativo, com secas prolongadas e temperaturas extremas prejudicando a produção de alimentos, especialmente em regiões da Ásia, África e América Latina. A escassez de água e alimentos pode resultar em aumentos de preços e insegurança alimentar, agravando as desigualdades já existentes. Secas Prolongadas e Crises Hídricas Em 2024, a seca extrema foi um dos maiores desafios para muitos países. Na África do Sul, por exemplo, a crise hídrica afetou mais de 10 milhões de pessoas, com racionamento de água em várias cidades e a agricultura sendo severamente impactada. Já no Brasil, a região Nordeste enfrentou uma das piores secas da última década, com a falta de chuvas prejudicando o abastecimento de água em áreas que dependem de reservatórios e rios para garantir a sobrevivência de suas populações. Esse tipo de evento climático expõe a fragilidade dos sistemas de abastecimento e de gestão hídrica, além de intensificar as tensões políticas e sociais. O acesso à água potável é um direito fundamental, e quando ele é negado, as consequências não afetam apenas a saúde, mas também geram conflitos sociais e migrações forçadas. Inundações e Impactos no Meio Ambiente As inundações, tanto em áreas costeiras quanto no interior de grandes continentes, também se tornaram mais frequentes e intensas em 2024. Em países como China e Índia, chuvas torrenciais e o derretimento das geleiras resultaram em desastres naturais que afetaram milhões de pessoas. As cidades, muitas vezes construídas de maneira inadequada para lidar com grandes volumes de água, sofrem com alagamentos, afetando a vida urbana e a infraestrutura. Esses eventos também têm um grande impacto sobre os ecossistemas, como a destruição de habitats naturais e a poluição dos cursos d’água, o que agrava a perda da biodiversidade. As áreas alagadas muitas vezes se tornam focos de doenças infecciosas, como a dengue e a cólera, exacerbadas pela falta de acesso a serviços de saúde. O Impacto Econômico: Perdas e Recuperação O custo econômico dos eventos climáticos extremos de 2024 é astronômico. Segundo estimativas da Organização Meteorológica Mundial (OMM), os desastres climáticos já representam uma parte considerável do PIB de muitos países. Em um cenário de crise contínua, a recuperação se torna cada vez mais difícil e dispendiosa. Além das perdas diretas, como destruição de bens e infraestrutura, as economias também enfrentam o impacto indireto de fenômenos climáticos extremos, como a instabilidade nos mercados globais de alimentos e energia. O aumento da demanda por recursos e o deslocamento de populações impactam a competitividade econômica e a estabilidade política. A Urgência da Ação Climática O ano de 2024 deve ser um marco para a reflexão global sobre a necessidade urgente de medidas contra as mudanças climáticas. Embora acordos internacionais, como o Acordo de Paris, tenham como objetivo reduzir as emissões de gases de efeito estufa, os resultados ainda estão muito aquém do necessário para evitar um aumento de temperatura global superior a 1,5°C. É fundamental que as lideranças globais intensifiquem os esforços para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, com políticas mais agressivas de redução de emissões, transição para energias renováveis e maior investimento em infraestrutura resiliente. Ao mesmo tempo, é preciso priorizar a adaptação das populações vulneráveis, com planos de mitigação de riscos climáticos e políticas públicas que promovam a justiça social e ambiental. Conclusão Os eventos climáticos extremos de 2024 são um claro reflexo de uma crise que já está em curso. As suas consequências são devastadoras, não só no curto prazo, mas também na maneira como afetarão as gerações futuras. Embora a adaptação a essas mudanças seja possível, ela exige um esforço conjunto global, urgente e contínuo. O futuro que queremos, com um planeta mais seguro e habitável, depende das decisões que tomarmos hoje.

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DECISÃO DA DIRETORIA CETESB- 42.P/24

Nova Instrução Técnica da CETESB Fomenta a Economia Circular e a Gestão de Resíduos em São Paulo A CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) acaba de aprovar uma nova Instrução Técnica que promete revolucionar a forma como substâncias e materiais são tratados no licenciamento ambiental. Essa medida visa facilitar a inclusão de resíduos, que não são produtos finais do processo produtivo, no sistema de licenciamento, promovendo uma gestão mais responsável e sustentável. Objetivos da Nova Instrução A nova diretriz tem como foco principal a economia circular, permitindo que as empresas aproveitem o valor agregado de substâncias que antes eram consideradas resíduos. A Instrução Técnica estabelece critérios claros para a inclusão dessas substâncias no licenciamento, garantindo que sua utilização não cause impactos negativos ao meio ambiente ou à saúde pública. Para que uma substância seja incluída no processo, as empresas devem atender a uma série de requisitos, incluindo: Carta de Anuência Uma novidade importante é a exigência de uma carta de anuência da empresa que receberá os resíduos. Esse documento deve conter informações detalhadas sobre a aceitação dos materiais, incluindo tipo, quantidade e forma de tratamento. Essa transparência é fundamental para assegurar que todo o processo será realizado de forma responsável. Um Passo em Direção ao Futuro Sustentável Com essa Instrução Técnica, a CETESB reforça seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a gestão adequada de resíduos. Ao incentivar a transição de uma economia linear para uma economia circular, a medida não apenas contribui para a preservação do meio ambiente, mas também abre novas oportunidades de negócios e empregos sustentáveis. Essa iniciativa está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente no que se refere ao consumo e produção responsáveis. À medida que mais empresas adotarem práticas sustentáveis, esperamos um impacto positivo significativo na economia e na saúde do nosso planeta.

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Entendendo a Nova Lei de Qualidade do Ar: O Que Você Precisa Saber

Em 2 de maio de 2024, foi sancionada uma nova legislação que visa aprimorar a qualidade do ar no Brasil. Esta Lei estabelece a Política Nacional de Qualidade do Ar, criando um framework robusto para enfrentar a poluição atmosférica e promover um ambiente mais saudável para todos. Se você está curioso sobre o que muda e como isso pode afetar você, continue lendo para entender os principais pontos da nova legislação.O Que É a Política Nacional de Qualidade do Ar?A nova Lei institui a Política Nacional de Qualidade do Ar com o objetivo de melhorar a gestão da qualidade do ar em todo o território nacional. Essa política define princípios, objetivos e os instrumentos necessários para garantir que o ar que respiramos seja cada vez mais limpo e seguro.Principais DefiniçõesA Lei traz várias definições essenciais, como:•Gestão da Qualidade do Ar: Conjunto de ações para manter ou recuperar a qualidade do ar.•Padrão de Qualidade do Ar: Limite de concentração de poluentes para proteger a saúde e o meio ambiente.•Poluentes Atmosféricos: Substâncias que tornam o ar nocivo à saúde ou ao ambiente.Princípios e ObjetivosOs princípios da nova política incluem:•Prevenção e Precaução: Evitar a poluição antes que ela aconteça.•Poluidor-Pagador: Quem polui deve arcar com os custos da poluição.•Desenvolvimento Sustentável: Integrar a proteção ambiental ao crescimento econômico.Os objetivos são claros:•Preservar a Saúde Pública: Garantir que o ar esteja livre de poluentes prejudiciais.•Monitorar a Qualidade do Ar: Implementar sistemas de monitoramento eficazes.•Reduzir Emissões: Diminuir a quantidade de poluentes lançados na atmosfera.Instrumentos e FerramentasA Lei estabelece uma série de instrumentos para alcançar seus objetivos:•Limites Máximos de Emissão: Definem a quantidade permitida de poluentes emitidos por diversas fontes.•Padrões de Qualidade do Ar: Definem os níveis aceitáveis de poluentes no ar.•Monitoramento e Inventário: Criação de uma Rede Nacional de Monitoramento e inventários de emissões para rastrear a poluição.Planos de Gestão da Qualidade do ArA Lei exige a elaboração de planos detalhados:•Plano Nacional de Gestão da Qualidade do Ar: A ser desenvolvido e atualizado periodicamente pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.•Planos Estaduais e Distrital: Devem ser elaborados pelos órgãos ambientais locais e devem incluir metas e ações específicas para cada região.Sistema Nacional de Gestão e Incentivos•MonitorAr: Um sistema que integra e divulga dados de qualidade do ar em tempo real.•Incentivos Financeiros: Medidas para apoiar iniciativas que visem à redução de emissões e ao desenvolvimento de tecnologias limpas.O Que Isso Significa Para Você?Para a população, a nova lei representa um avanço significativo na proteção da saúde e do meio ambiente. Com a implementação de padrões rigorosos e uma gestão mais eficaz, o ar que você respira será monitorado e controlado de forma mais eficiente. Além disso, as informações sobre a qualidade do ar estarão mais acessíveis, permitindo que você se mantenha informado sobre o ambiente ao seu redor.ConclusãoA nova Lei sobre a Qualidade do Ar é um passo importante para enfrentar os desafios da poluição atmosférica no Brasil. Com suas medidas abrangentes e foco em prevenção, monitoramento e controle, o Brasil está se preparando para um futuro mais limpo e saudável. Fique atento às atualizações e participe ativamente das iniciativas para manter o ar limpo para todos!

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ANA chama atenção para segurança de 229 barragens no país

A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), lançou na quinta-feira (27) a edição de 2023 do Relatório de Segurança de Barragens (RSB). O documento, apresentado em uma transmissão pelas redes sociais, contabiliza ao todo 25.943 estruturas em todo o país.Trata-se de um aumento de 8% na comparação com o relatório de 2022. Desse total, 229 merecem um olhar mais atento em relação ao quesito. Entre essas barragens que ganham destaque no relatório, 52 têm a irrigação como uso principal, 44, para contenção de rejeitos de mineração; e 28, para o abastecimento humano. Os dados reunidos pela ANA apontam também que 44% das 229 estruturas já registraram algum acidente ou incidente.Uso das barragensElaborar o RSB é uma atribuição da ANA instituída pela Lei Federal 12.334/2010, que é conhecida como Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB). O relatório traz dados referente às barragens construídas para os mais variados usos: abastecimento humano, regularização de vazão, dessedentação animal, irrigação, aquicultura, uso industrial, paisagismo, recreação, contenção de rejeitos de mineração, contenção de resíduos industriais e hidrelétricas.A maioria das 25.943 barragens cadastradas estão relacionadas com a agropecuária: 9.615 tem como principal uso a irrigação e 5.433 a dessedentação animal (locais para fornecer água aos animais, como açudes). Essas duas categorias respondem assim por 58% do total. Por sua vez, as hidrelétricas representam apenas 5% e as barragens de mineração 3,6%.Quando se considera armazenamento, há um outro cenário. As 25.943 barragens no país podem acumular ao todo 645,5 bilhões de metros cúbicos. As hidrelétricas respondem por 88,7% desse volume e o abastecimento humano por 6,4%. As demais categorias encontram-se abaixo de 2%.SegurançaDas 25.943 barragens inseridas no Snisb e registradas no RSB, 5.916 preenchem pelo menos um dos critérios para enquadramento para as normas de segurança previstas na Lei Federal 12.334/2010. São elas: altura do maciço maior que 15 metros; volume maior que 3 milhões de metros cúbicos; armazenamento de resíduos perigosos; categoria de risco alto constatada por órgão fiscalizador em avaliações da integridade da estrutura; ou ainda médio ou alto dano potencial associado, o que significa que haveria grandes prejuízos humanos, ambientais ou socioeconômicos em caso de uma eventual tragédia.O relatório da ANA, no entanto, chama atenção que 13.865 estruturas não têm informações suficientes nos cadastros. O que faz com que não seja possível dizer se elas preenchem ou não um desses critérios. De outro lado, 6.192 barragens já foram verificadas, tendo sido atestado o não enquadramento.Entre as 5.916 estruturas que estão enquadradas, 1.591 têm alto ou médio dano potencial associada e estão classificadas na categoria de risco alto. Aline Costa chama atenção para a necessidade de atuação dos empreendedores, para melhorar a integridade das estruturas.

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